O ensaio que se segue pretende mostrar, e não apenas demonstrar, a presença do conceito de analogia e de iconicidade na filosofia do novo realismo, do pensamento pós-histórico, ou melhor, pós-moderno. Dando a abertura para a nova geração de uma filosofia nascente e em crescimento. Esta nova forma de pensar pretende retomar o conceito de ironia, tão antigo na filosofia clássica e tão atual no paradoxo da existência humana, apresentou-nos uma nova viragem epistemológica, ontológica e antropológica, que leva a repensar a essência do entendimento e da compreensão. Neste caso, uma visão mais adequada da dialética, da lógica e da semiótica, favorecendo assim a sua aplicação à abertura do verdadeiro e autêntico sentido da existência. Este trabalho encerra a leitura na chave da hermenêutica analógica, sublinhando o paradoxo da existência e a própria dialética, ou seja, a analéctica. O seu contexto e enquadramento, é evidente, é a história da filosofia no Ocidente.