Literatura recente tem sugerido o uso do RPG como instrumento lúdico do ensino, mas, para viabilizar uma aplicação em aulas de Física, é necessário mostrar que o uso e desenvolvimento da imaginação e criatividade fazem parte do processo de aprendizagem, como forma de construção de realidades. Uma vez que o aluno se divirta em sala de aula, seu conhecimento pode deixar de ser construído através de memorização (sujeita ao esquecimento) para ser um conhecimento do tipo sentimento, que jamais é esquecido. Ao traçar um histórico sobre o processo de penetração do RPG no Brasil, este trabalho analisou as propriedades do RPG enquanto jogo, de modo a viabilizar sua inclusão e aproveitamento em uma aula de Física para o Ensino médio, facilitando a percepção ontológica real do universo físico através da percepção da realidade em universos imaginários. Esse trabalho se propõe a apresentar uma proposta de adaptação do RPG enquanto jogo para uma função como atividade de ensino de Física. Em particular, o assunto ao qual essa experiência é proposta diz respeito ao seu uso em tópicos de Física Moderna.