Jongo é uma expressão cultural de matriz africana, cultuada pelos afro-brasileiros do sudeste do Brazil. Na tez dos tambores, está a voz dos ancestrais; na poesia cantada, há mistérios milenares da magia africana; nos movimentos de sua dança, um modo de ser guerreiro. Os cantos do jongo entoam a melodia da resistência, em um ritual que evoca a política da revolta, com a organização de insurreições e a formação de quilombos. Em "Jongo em São Luiz do Paraitinga" se analisa em detalhes o ritual do jongo nessa pequena cidade brasileira, revelando sua força mágica, artística, comunitária e política.