Em 1950, a chegada da modernização dos jornais impressos - que deixam de lado o romantismo e o amadorismo para se tornarem empresas lucrativas - leva à criação de uma nova forma de fazer jornalístico. O principal elemento desta transformação é a imposição de uma nova técnica para redigir os textos informativos, os quais passam a obedecer a regras e métodos estabelecidos por manuais de redação e estilo. Esse momento de transição entre o antigo e o novo se dá pela língua escrita, que se torna, em consequência, um dos principais elementos de transformação dos veículos. A partir da análise das construções presentes nas páginas dos jornais antes e depois do período de sua reestruturação, esta pesquisa tem como objetivo mostrar, por meio do aporte teórico dos Modelos Baseados no Uso e das teorias baseadas em abordagens construcionais, de que forma se verifica essa modificação, ocorrida em cerca de uma década, no domínio discursivo do jornalismo. Com relação ao foco da nossa análise, a comparação será especificamente entre os sintagmas nominais, desvinculados de verbos ou preenchendo a posição de sujeito nas orações.
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