As pessoas sempre procuraram evitar a morte e viver o maior tempo possível. Nas nossas sociedades, o progresso científico e médico permitiu aumentar consideravelmente a esperança de vida. Porém, quando tendemos para o fim da vida, parece difícil para a medicina resolver ¿abandonar¿ um paciente e/ou deixá-lo ir. Além disso, nem sempre é fácil para a classe médica fazer um prognóstico absolutamente certo, embora a utilização de dados tecnológicos nas ciências biomédicas lhes ofereça a possibilidade de reajustar diagnósticos para propor um possível tratamento e este, deve basear-se na ética aplicação das ciências da vida. Essa é a contribuição deste trabalho. O seu objectivo é colocar a aplicação ética da jurisprudência no centro das preocupações biomédicas e biotecnológicas para restaurar a vida humana ao seu carácter sagrado. Assim, gostaríamos de mostrar que na intersecção entre a evolução científico-jurídica e as práticas biotecnológicas seria oportuno estabelecer princípios éticos.