Os espermatozóides de diferentes espécies animais utilizam diferentes substratos de energia para garantir a sobrevivência e o sucesso da fertilização. A glicose é o substrato energético preferido para o esperma da maioria das espécies. No entanto, acredita-se que o esperma da codorna japonesa utiliza o lactato através da enzima lactato desidrogenase (LDH). Os resultados demonstraram que os espermatozóides de codorniz tratados com glucose tiveram o maior consumo de oxigénio e a maior taxa de produção de protões, seguidos pelo controlo e o menor pelo lactato. Quanto à taxa de sobrevivência, a espuma da glândula cloacal manteve a percentagem mais elevada de espermatozóides vivos (60,6±2,9%), seguida do lactato (27,1±2,5%) e da glucose (23,2±2,5%). O efeito da concentração ilustrou que a glucose 5mM e o lactato 15mM produziram a percentagem máxima de espermatozóides vivos. Em termos de motilidade espermática, a glicose produziu a maior percentagem de espermatozóides móveis (19,7 ± 2,3%), seguida de espuma (18,5 ± 2,6%) e lactato (13,6 ± 2,3%). Conclui-se que o lactato não é o substrato preferido. A espuma da glândula cloacal tem o efeito mais favorável sobre a viabilidade dos espermatozóides, enquanto a glicose estimula mais a motilidade dos espermatozóides.