A Leishmaniose afecta as populações mais pobres do mundo e está associada à desnutrição, à habitação insalubre, ao enfraquecimento do sistema imunitário e à falta de recursos financeiros. Existem três formas principais de leishmaniose: visceral (a mais severa, muitas vezes chamada kala-azar), cutânea (a mais comum) e mucocutânea. A Leishmaniose é uma doença causada por um protozoário do gênero Leishmania, transmitida pela picada de um sanfonado infectado. A infestação com parasitas de Leishmania progride para a fase da doença em apenas uma pequena proporção de indivíduos infectados. Os reservatórios do parasita são roedores selvagens, humanos e cães. Estes protozoários pertencem a mais de 20 espécies diferentes de Leishmania. Sabe-se que mais de 90 espécies de moscas-sanitárias transmitem estes parasitas. A leishmaniose visceral é uma das principais doenças parasitárias com elevado potencial para epidemias e mortalidade. Em 2018, mais de 95% dos novos casos relatados à OMS eram de 10 países - Brasil, China, Etiópia, Índia, Iraque, Quênia, Nepal, Somália, Sudão e Sul do Sudão. A leishmaniose visceral (LV) na Argélia é uma doença rural que afecta principalmente as crianças pequenas. É endémica no norte do país na zona bioclimática sub-húmida e semi-árida.
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