Este artigo procura tecer pontos de convergência entre a proposta de liquidez de Zigmunt Bauman e algumas características dos personagens ficcionados do romance Os Detectives Selvagens de Roberto Bolaño, esses pontos de convergência se revelam no desequilíbrio dos protagonistas da história do escritor chileno, transformando essa visão do líquido em uma sensação que se converte no eixo principal dessa análise. Espera-se mostrar neste texto como a escrita de Bolaño reflete aspectos da liquidez de Bauman, estabelecendo alguns pontos que serão evidenciados ao longo do texto.