O panpsicismo surgiu como um componente chave nas tentativas de resolver o duro problema da consciência, que consiste em explicar a existência de experiências subjetivas não-materialistas em um mundo que a ciência dominante insiste que é composto de elementos puramente materialistas. Embora as interpretações contemporâneas do panpsicismo sejam, na sua maioria, utilizadas na tentativa de resolver problemas de consciência, o conceito tem uma longa história com usos e aplicações diversas e generalizadas. Após examinar aspectos dessa história, diferentes versões do panpsicismo - fisicista e idealista - são analisadas e contrastadas. Em conclusão, uma unificação compatibilista é sugerida sob a forma de realismo consciente que postula a construção da realidade através de uma rede de agentes conscientes que interagem. Em conclusão, as principais implicações para o conhecimento, ética e espiritualidade desta posição são examinadas dentro do quadro da filosofia e prática budista.
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