Escrever este livro, cujo título: Livros, folhetos, jornais..., tudo à venda na botica de Padre Tezinho: práticas sociais e práticas de leitura nos anúncios de jornais maranhenses do século XIX, tornou-se um compromisso desafiador que me propus após ter defendido minha tese de doutorado, no final do ano de 2011. Agora, vendo-o diante de mim sinto a sensação de que este tema que se debruça sobre um passado, fundado em nossa experiência histórica com os jornais e impressos foi audacioso. Audacioso no sentido de que no meu plano individual ele era apenas uma visão teórica que foi se tornando um livro, não por necessidade de trazer teorias ou histórias críticas, mas porque minha experiência de pesquisadora se misturou a sentimentos que às vezes não me indispunha comigo mesma. Pois bem. Nas páginas resultantes de minha pesquisa eu lido com a tentativa de acertar, pois ele foi concebido para atingir a um público eclético, uma vez que não pretendi sistematizá-lo apenas para a classe acadêmica. Que o leitor exerça sua crítica!