Estudo fruto do doutorado na Universidade de Brasília no Programa de pós-graduação em Política Social, no período de 2012 a 2016. O objeto consiste nas lutas sociais e resistência dos movimentos sociais na área de influência da Usina Hidrelétrica de Belo Monte na Amazônia Paraense. As mobilizações dos movimentos sociais tencionam o Estado brasileiro, mas não eliminam de sua base conservadora a perspectiva de integração ao grande capital. Os investimentos governamentais nas obras de infraestruturas induzem à expansão do capitalismo às regiões, objetivando à formação do bloco econômico sul-americano, impondo uma dinâmica diferenciada aos povos. Realizou-se pesquisa de campo interpretadas à luz da análise de conteúdo. Conclui-se que a resistência das lutas sociais se expressam pela pluralidade dos grupos sociais, na qual a resistência é estruturante; força o agendamento público e denuncia o projeto energético brasileiro que representa o ataque do capital ao território. A pesquisa deve despertar interesse aos estudiosos da política social, economia, geografia, movimentos sociais, ONG's de defesa de direitos dos povos originários e meio ambiente.