Existe uma iniciativa mundial para remover os bifenilos policlorados (PCB) do ambiente devido ao seu potencial perigo. Experiências com animais mostraram que podem produzir danos hepáticos, defeitos de desenvolvimento e mesmo cancro. Trinta por cento das 310.000 toneladas de PCB que foram produzidas globalmente são agora consideradas como substâncias tóxicas persistentes no ambiente. Até à data, apenas 4% foram tratados com sucesso. Embora existam várias tecnologias para o tratamento de poluentes orgânicos persistentes (POP), elas têm vários inconvenientes, incluindo a produção de voláteis tóxicos em incineradores e o elevado custo associado a estes procedimentos. Por outro lado, a bioremediação bem sucedida é relativamente barata, como demonstrado para a degradação de hidrocarbonetos poliaromáticos (HAP), com as vantagens adicionais de poder ser realizada in situ. Neste estudo, experiências preliminares demonstraram que certos tensioactivos aumentam a degradação de PCB em solução aquosa na presença de enzimas, de uma forma dependente da concentração. Estes tensioactivos não foram previamente notificados como potenciadores da degradação de PCB.
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