A reabilitação do sistema estomatognático na fase de crescimento deve ser direcionada para o estabelecimento de uma dentição mista e permanente adequadas. Dentro deste contexto, é importante ressaltar a necessidade de se observar as medidas faciais correlacionadas à oclusão, e em especial a Dimensão Vertical de Oclusão. Quando há alteração na dimensão vertical, ocorre uma alteração nos músculos que se inserem e passam pelo crânio, pelo osso hioide e pelos ombros. Estas modificações podem influenciar o sistema estomatognático, trazendo transformações na distribuição do estresse oclusal, bem como afetar a morfologia craniofacial e induzir o desenvolvimento das disfunções temporomandibulares (DTM). Diante desta forte ligação entre a DVO e as alterações do sistema estomatognático, o objetivo deste trabalho foi investigar a variabilidade desta medida em diferentes faixas etárias, a fim de se verificar a correlação entre esta distância, as disfunções temporomandibulares e as maloclusões mais frequentemente encontradas em crianças, dando origem a diferentes artigos.