O tipo de insectos atraídos depende do comprimento do tubo corolino da espécie vegetal, cuja parte inferior esconde o néctar segregado na base do ovário, forçando o insecto a inserir toda a sua probóscide e parte da sua cabeça para que a parte de trás do seu mesotórax se esfregue contra as anteras e o insecto seja impregnado de pólen ao sugar este sumo açucarado, pólen que depositará quando escovar contra o estigma viscoso na sua visita à flor seguinte em busca deste alimento tão apreciado. Assim, espécies com tubos de corola curtos (3-4 mm): Mentha spp. e Lycopus europaeus são visitadas por pequenos dipterans e abelhas solitárias (Shmida & Dukas, 1990), espécies com tubos de corola de comprimento intermédio (5-7 mm): Thymus ssp, são visitadas por uma maior diversidade de espécies: abelhas solitárias, abelhas, borboletas diurnas e dipterans, enquanto as espécies com tubos longos de corola (Lavandula, Salvia, Lamium, Galeopsis, Ballota, Teucrium e Ajuga) são visitadas principalmente por abelhas solitárias com troncos longos, sendo as borboletas e dipterans a excepção.