No pensamento e na razão instrumental de Maquiavel, a educação e a gestão pública são factores de poder e de domínio eurocêntrico, e tem sido este o caso desde a colonização até aos dias de hoje. A manipulação do homem e a concepção moderna da política como técnica de cálculo da dominação com a depredação da natureza é inquestionável. Onde a razão instrumental de origem positivista se torna um instrumento omnipotente e eficiente, ao serviço de objectivos úteis com a defesa da supremacia que dá à política de gestão pública, legitima os meios e instrumentos para que a sua acção se possa desenvolver no interesse do Estado, onde a educação com racionalidade instrumental é uma forma de dominação integrada num sistema mundial, com pensamento hegemónico.