Comércio e a cidade estão inextricavelmente ligados pelas fases mais remotas da nossa própria existência. O mercado é a tipologia arquitectónica, ou modelo, ou arquétipo, que segrega os dogmas e dinâmicas destes dois elementos ancestrais e sanciona a sua união. Sempre marcou o cotidiano da cidade, e é definida como a forma mais arcaica de relação entre arquitetura e comércio. Um lugar de intercâmbio, conhecimento, descoberta, e não um não-livre. O mercado representa um espaço de troca de experiências, bem como meramente comercial, elevando-se a um espaço sensível, como um lugar cheio de significado e fortemente identificado. O interesse por este fenómeno é ditado pela sua própria moralidade e forma de expressão, tornando-o um garante das relações humanas, promovendo relações directas e genuínas, numa era agora cada vez mais digitalizada e mediada, como é o caso do centro comercial. Além disso, o mercado torna-se um catalisador de elementos urbanos: um nó que é composto de espaço público, comércio, relações, memória. Palavras-chave para uma sociedade consciente e uma arquitetura intelectual que sobrevive em uma sociedade em rápida mutação.
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