Os estudos sobre medicina tradicional para migrantes em Itália não são muito numerosos; o interesse dos peritos centra-se antes em questões mais óbvias e relacionadas com a emergência (saúde dos migrantes, contacto com o sistema de saúde, comunicação intercultural), esquecendo o aspecto do pluralismo médico e a existência de recursos terapêuticos alternativos. A maternidade, por outro lado, é um tema muito cobiçado pelos antropólogos da migração, uma vez que constitui um terreno fértil para o confronto sobre temas que não são exclusivamente médicos, mas sim ligados a representações simbólicas e outros aspectos culturais. O trabalho que empreendi acompanhará os intercâmbios entre a imigração marroquina, o uso de medicamentos tradicionais e a maternidade.