É uma pesquisa qualitativa, no campo do imaginal, de cunho prático-teórico e volta-se a uma aplicação específica em dança contemporânea, na qual se investiga o processo criativo da encenação intitulada Matintas, da Companhia de Ballet Jaime Amaral. A companhia de dança estudada aborda o mito amazônico da Matinta Perera, para a criação de sua encenação, para tanto realiza uma pesquisa de campo na Região do Salgado, centrada nos vilarejos de Arapiranga e Curuperé, localizados no Município de Curuçá, no estado do Pará. A Cia. foi fundada em 1993, em Belém do Pará, e tem como característica encenações construídas com temáticas amazônicas. O estudo apresenta aspectos metodológicos que configuram a pesquisa, os quais estão divididos em sete etapas chamadas de Imaginário, Clavenário, Relicário, Co-Habitar com a Fonte, Tukaia, Incorpora/Desincorpora e Matintas. Esses aspectos dão subsídios para a construção do corpo do Bailarino-Pesquisador-Intérprete que interpreta o mito da Matinta Perera. Este livro pretende contribuir com os pesquisadores e estudiosos das artes cênicas e áreas afins, trazendo respaldo científico para outros estudos em diversas instituições de pesquisa
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