Esta monografia é o resultado de estudos recentes realizados por este autor no campo das ciências políticas e sociais. O pivot das suas investigações tem sido a modelação de padrões recorrentes ao longo da existência de diferentes estados como sistemas sócio-económicos. O cerne da sua doutrina está enraizado na premissa de que a sociedade moderna deve ser tratada como a simbiose de conceitos seculares e eclesiásticos de poder e governação. Obviamente, ao longo da história humana, cada vez que depois de mais um cataclismo desencadeado por repercussões da ciência dominante, a ideia de Deus vem novamente à ribalta como o estratagema salvador para o renascimento geral. Com uma formulação diferente, se não sancionada por uma doutrina religiosa, o poder secular não pode ser fortalecido, pois a qualidade do poder e as normas da sua coexistência com a sociedade são consolidadas pelo organigrama religioso. Um estado laico não pode aplaudir com uma mão a não ser com uma bofetada na face da sociedade. Para evitar este dilema, o Estado tem de aprender a bater palmas com duas mãos. Para o fazer, tem de estudar a essência de Deus através da incorporação da fonte religiosa no domínio do poder secular.