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A Proposta de realizar este trabalho surgiu de uma inquietação da autora, acerca da implementação das políticas de ação afirmativa no Brasil. O debate sobre o tema tomou proporções gigantescas tanto na academia quanto nas mídias. E, neste contexto, apesar de os princípios das políticas de ação afirmativa no Brasil abarcarem diversos grupos, causava estranheza que o foco do debate girasse essencialmente em torno das cotas para negros nas universidades públicas. Para além da urgência do debate, que é fundamental em qualquer contexto de mudanças, que reflexões poderiam ser feitas quando as…mehr

Produktbeschreibung
A Proposta de realizar este trabalho surgiu de uma inquietação da autora, acerca da implementação das políticas de ação afirmativa no Brasil. O debate sobre o tema tomou proporções gigantescas tanto na academia quanto nas mídias. E, neste contexto, apesar de os princípios das políticas de ação afirmativa no Brasil abarcarem diversos grupos, causava estranheza que o foco do debate girasse essencialmente em torno das cotas para negros nas universidades públicas. Para além da urgência do debate, que é fundamental em qualquer contexto de mudanças, que reflexões poderiam ser feitas quando as contestações sobre as ações afirmativas colocavam em evidência apenas as pessoas negras? Portanto, esta pesquisa foi realizada com o objetivo de responder a essas inquietações e sua análise parte da investigação do legado deixado pelo pensamento social brasileiro sobre as relações raciais no Brasil, tendo como fio condutor as visões do movimento negro e o advento das políticas de ação afirmativa no país.
Autorenporträt
Gianne Reis é Bacharel em Ciências Sociais (UFRJ), tem Licenciatura Plena em Ciências Sociais (UFRJ), é Mestre em Ciência Política (UFF) e Doutora em Ciência Política (IESP/UERJ).É pesquisadora e trabalha com avaliação de políticas públicas.