O bem-estar dos trabalhadores é uma faceta importante das relações laborais, a dimensão extra, que dá satisfação ao trabalhador de uma forma que nem mesmo um bom salário consegue. Com o crescimento da industrialização e da mecanização, adquiriu uma importância acrescida. O trabalhador não pode fazer face ao ritmo da vida moderna com um mínimo de comodidades de subsistência. Precisa de um estímulo adicional para manter o corpo e a alma unidos. As entidades patronais também se aperceberam da importância do seu papel no fornecimento destas comodidades adicionais. No entanto, nem sempre são capazes de satisfazer as exigências dos trabalhadores, por mais razoáveis que sejam. A sua principal preocupação é a viabilidade da empresa. O bem-estar dos trabalhadores, embora se tenha provado que contribui para a eficiência da produção, é dispendioso. Cada entidade patronal, em função das suas prioridades, atribui diferentes graus de importância ao bem-estar dos trabalhadores. É devido ao facto de o governo não ter a certeza de que todos os empregadores têm uma mentalidade progressista e de que irão providenciar medidas básicas de bem-estar que, de tempos a tempos, introduz legislação estatutária para obter alguma uniformidade nas comodidades básicas disponíveis para os trabalhadores industriais.