O estudo objetivou retratar o medo da velhice. As narrativas dos sujeitos, homens e mulheres, com idade média de 42,5 anos, de formação superior, oriundos de profissões diferenciadas, mostraram que o envelhecimento pode significar uma ameaça a integridade física, psicológica e mental, trazendo por conseqüência o medo iminente da degradação, degeneração e morte, ou seja, medo da fase que caminha para o final da vida: a velhice. Pode-se inferir que o discurso médico, funcionalista e positivista, associado ao da mídia atual e ao assédio mercadológico, são agentes impactantes na cultura da jovialidade, do corpo belo, saudável, ou seja, sob o paradigma biológico e estético, vigente no estatuto cultural contemporâneo.
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