Este trabalho tem o objetivo de estudar os movimentos gerais do capital e do trabalho na dimensão regional, o Extremo Sul da Bahia, presentes na história, em suas três fases de formação social e econômica, inerentes e típicas dos processos de devastação e reflorestamento, sendo uma categoria "mercadoria" no processo dialético de devastar a diversidade e reflorestar em monoculturas, como lógica da reprodução do capital, analisada em perspectiva histórica e concreta; entretanto, o que distingue esta região de outras é a presença dos movimentos sociais rurais pela reforma agrária com a ação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), como movimento de contra-tendência. Conhecendo a história da formação social e econômica de outras regiões, estamos convictos de que os processos são semelhantes aos do Extremo Sul da Bahia, onde se reproduzem as formas primitivas de acumulação de capital, compreendidas como as formas primitivas de reprodução do agronegócio das grandes empresas.