Em Meridianos André parece querer nos falar, como o título sugere, sobre as fronteiras existentes no desejo quando um corpo alheio se interpõe ao seu (nosso) corpo. Para tal, ele se aproxima do fato até dos detalhes se fizerem sentir como um grande sonho. Entre o gozo satisfatório (e sublime) do momento e a realidade frigida, ele vai remendando linha a linha as inúmeras possibilidades oferecidas pelo encontro sexual, bem como questionando sua própria experimentação. Sem dúvida os poemas que se destacam pela concisão são três: Pela boca Imaculada, Transe Animal e Estado. Filippi Fernandes