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Corria o início da década de 20 em São Paulo. A cidade enchia-se de cores e de efervescência poética e política. A industrialização tomava conta da mesma e em meio a este contexto, a voz poética de Mário de Andrade, tal qual um flanêur baudelairiano, parece captar cada passagem como uma câmera que teima em paralisar o célere e em poetizar a mercadoria. Nestes fragmentos, aparecem vários sujeitos, entre eles, os invisíveis da história tradicional, os excluídos da "festa da modernidade". Como que denunciando a farsa posterior a tragédia,o poeta lamenta algo que se perdeu. Mas o quê se perdeu?…mehr

Produktbeschreibung
Corria o início da década de 20 em São Paulo. A cidade enchia-se de cores e de efervescência poética e política. A industrialização tomava conta da mesma e em meio a este contexto, a voz poética de Mário de Andrade, tal qual um flanêur baudelairiano, parece captar cada passagem como uma câmera que teima em paralisar o célere e em poetizar a mercadoria. Nestes fragmentos, aparecem vários sujeitos, entre eles, os invisíveis da história tradicional, os excluídos da "festa da modernidade". Como que denunciando a farsa posterior a tragédia,o poeta lamenta algo que se perdeu. Mas o quê se perdeu? Este livro busca não responder esta pergunta, mas sugerir múltiplas respostas, assim como a impossibilidade de outras. É nesse passeio metafórico e referencial, nesta cidade fantasmagórica, no sentido benjaminiano, que tentamos expor a qualidade estética, vinculada a um intenso senso humano de Mário de Andrade, também ele, vítima de sua própria historicidade e de seus fantasmas.
Autorenporträt
Mestre em Literatura pela Universidade Federal da Paraíba. Atualmente, é doutorando do departamento de Letras/Literatura da UFPB. Tem trabalhos publicados na área de Teoria do texto poético, Identidade Cultural, Teoria da metáfora e Semiótica peirceana.