O presente trabalho é uma reconstituição e um estudo de A vontade de saber, primeiro volume de História da Sexualidade, de Michel Foucault, datado de 1976. Neste livro, Foucault realiza uma análise genealógica da história da sexualidade nas sociedades modernas ocidentais. Deste modo, não é um texto sobre a sexualidade, mas sobre os mecanismos de poder engendrados na produção de saberes sobre a sexualidade. Este estudo foi dividido em 2 capítulos. No primeiro, enfocamos os vieses das relações entre o poder e o discurso sobre o sexo, a fim de compreendermos como se produziu, historicamente, discursos com efeitos de verdade sobre o sexo. Foucault, ao contrário de aceitar a hipótese de que a sociedade ocidental moderna teria sofrido uma repressão sexual, daí falar em "hipótese repressiva", teria levantado a questão sobre uma "vontade de saber" sobre o sexo. No segundo, procuramos analisar o significado da inserção da fábula de Diderot, Jóias indiscretas, em A vontade de saber. Partimos da resposta de Foucault à pergunta que ele mesmo fizera em determinado momento de A vontade de saber: "Nesta série de estudos, de que se trata? Transcrever em história a fábula das Jóias indiscretas".
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