Este estudo objetivou analisar o processo de trabalho e cuidado nos encontros entre trabalhadores de saúde e usuários da Estratégia de Saúde da Família (ESF), com foco na sua micropolítica. A trajetória metodológica escolhida foi a qualitativa, sendo realizado numa Unidade de Saúde da Família do município de Feira de Santana-Bahia, através da entrevista semiestruturada e da observação sistemática. Participaram do estudo cinco (5) trabalhadores da equipe e dois (2) usuários do serviço de saúde. Como resultado, percebemos dificuldade na articulação do trabalho individual entre os trabalhadores e uma supervalorização das tecnologias duras no atendimento ao usuário. Alguns trabalhadores entendem e atuam de forma a garantirem a descentralização do cuidado e instituírem a ESF como porta de entrada do usuário aos serviços ofertados pelo SUS, mas ainda é claro que muitas ações que poderiam ser realizadas na Atenção Básica são encaminhadas para serviços de média e alta complexidade. O modelo de atenção impresso ainda é centrado no curativismo, com ações que priorizam o atendimento individual.
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