A migração de populações rurais para os centros urbanos possui motivações sociais e econômicas. A procura de melhores condições de saúde, educação e de trabalho está relacionada às motivações sociais, as quais afetam imigrantes ligados à agricultura familiar. A perda da propriedade, ou perda do direito de explorar como arrendatário ou meeiro em áreas particulares, a falta de preços e mesmo a dificuldade em manter as despesas da propriedade em dia são motivações econômicas que também afetam a agricultura familiar. Esses migrantes deslocam no espaço à procura de locais para reiniciar a sua vida. Nos centros urbanos estão formadas as redes sociais que são responsáveis pelo acolhimento desses novos migrantes no centro urbano. Formada por relacionamento de parentesco, solidariedade e convivência, espaço que além de favorecer o sentimento de pertencimentos em relação ao local de origem, favorece também a urbanização do migrante.