A casca de soja se mostrou eficiente em elevar o teor matéria seca da silagem dos cultivares de milheto avaliados. O nível de inclusão 10% de casca de soja possibilitou a maior elevação do teor de matéria seca mantendo os teores de proteína bruta, fibras em detergente neutro e em detergente ácido, hemicelulose, celulose, lignina e matéria mineral dentro de padrões aceitos para a composição bromatológica de alimentos volumosos para ruminantes. A inclusão de casca de soja na silagem de cultivares de milheto, produziu silagens consideradas de boa qualidade e possibilitou menores perdas por gases e efluentes e com características fermentativas, como poder tampão, carboidratos solúveis, ácidos lático, acético, butírico e propiônico, todos se mantiveram dentro dos padrões que possibilitam classificar as silagens produzidas neste trabalho, como de boa qualidade, portanto sendo uma alternativa viável para produção de volumoso conservado, para alimentação do rebanho durante o período de escassez de forragens.