A minha utopia é diluir as fronteiras da sala de aula para que os alunos possam aprender em qualquer lugar e a qualquer hora. Quero que os meus alunos se tornem mestres do seu conhecimento. Rejeito a síndrome do pensamento único, porque creio na infinita diversidade. Sou uma eterna aprendiz. Cada tecnologia traz novas oportunidades de aprender e desenvolver o potencial criativo. Enquanto profissionais temos de acompanhar as tendências da sociedade e aceitar os desafios de integração das tecnologias existentes em cada momento. Ao longo do tempo tenho assistido ao aparecimento e desaparecimento de tecnologias. O mesmo vai continuar a acontecer. Há uma década eram os telemóveis, hoje são os smartphones e os tablets, amanhã outras tecnologias virão. A minha prioridade são os alunos. Eles vivem num mundo digital com um acesso ubíquo à tecnologia. Quero prepará-los melhor para o mundo em que vivem e em que virão a trabalhar. Em vez de padronizar desafio os alunos a encontrar a melhor forma de atingir os objetivos educacionais. Quando deixamos que sejam os alunos a explorar, descobrir e criar eles encontram formas de aprender nas quais nunca tínhamos pensado.