Até agora, os problemas associados à modelização da sepsis baseavam-se na reprodução da bacteriemia ou sepsis no seu sentido mais lato. A adopção de uma nova classificação da sepsis e das suas formas pela Conferência de Consenso de Chicago de 1991 proporcionou uma forma muito diferente, mais virada para o futuro, de abordar o problema. Ao mesmo tempo, a simulação da sepsis de acordo com os métodos conhecidos não proporciona fases de desenvolvimento do processo patológico que prossegue com o desenvolvimento de uma síndrome de reacção inflamatória sistémica. Para avaliar plenamente os mecanismos de manifestação da sepsis, é necessário desenvolver um modelo correspondente à fase inicial do desenvolvimento da síndrome da reacção inflamatória sistémica contra o pano de fundo do foco purulento-inflamatório formador. Este problema é uma das questões actuais não só no campo da medicina experimental moderna, mas também no campo do estudo da patogénese da sepsis em geral. A informação apresentada nesta monografia será útil tanto para investigadores empenhados na modelação experimental de processos patológicos como para estudantes de faculdades médicas e biológicas como literatura educacional adicional.