O campo da Inteligência Artificial na Saúde experimenta nos últimos anos um considerável progresso nas descobertas científicas acerca do funcionamento da mente humana, não somente por meio do processamento de imagens geradas em sistemas computadorizados de altíssima resolução, como também através de agentes inteligentes que simulam habilidades humanas em procedimentos diagnósticos e intervenções terapêuticas. A Inteligência Artificial, descrita na literatura como uma das mais promissoras abordagens utilizadas na construção de agentes inteligentes, encontra, contudo, muitos desafios para modelar o dinamismo e a complexidade do raciocínio humano em ambientes dessa natureza. Visando contribuir com a performance de agentes cognitivos modelados para interagir dinamicamente com pessoas, sobretudo em tecnologias voltadas para a área de saúde, o presente trabalho propõe uma análise das estruturas cognitivas propostas na abordagem de tutores inteligentes utilizando-se, para tanto, das concepções teóricas existentes na teoria sociocultural da mente.