A questão fundamental de Sócrates sobre a natureza da vida boa e a melhor maneira de os seres humanos viverem tem sido objeto de um intenso debate filosófico há mais de dois milénios. Apesar das mudanças na terminologia e nos estilos conceptuais, continua a ser a questão fundamental da ética e, nos últimos anos, tem sido influenciada por ideias relativas à possibilidade de fornecer justificações objectivas e universais para as crenças, os juízos e as acções morais. A noção de que os valores e juízos morais são susceptíveis aos procedimentos e à metodologia das ciências foi proposta por vários comentadores.Sam Harris sugere que, uma vez que a moralidade tem a ver com o bem-estar das criaturas conscientes, dispomos agora de conhecimentos suficientes sobre o que promove ou impede esse bem-estar para fazer juízos mais ou menos objectivos justificados pelas ciências. Depois de examinar algumas das controvérsias em torno da suposta natureza objetiva/subjectiva da vida ética, o texto defende o lado objetivo do debate. Esta posição é ainda apoiada por perspectivas evolutivas e por trabalhos recentes sobre a consciência de pensadores como Bernardo Kastrup, Donald Hoffman, Steve Taylor e Iain McGilchrist.
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