Este trabalho tenta lançar luz sobre as dificuldades de defesa das normas internacionais e a ideia dos direitos humanos contra o domínio do Estado e dos seus interesses, que são explicados essencialmente pelos racionalistas e realistas políticos nos assuntos internos e internacionais, centrando o conflito entre o Estado soviético e os dissidentes soviéticos (russos) durante todo o período de desanuviamento (1969-1980). A história de actividades dissidentes proeminentes na Rússia soviética começou durante o período de desEstalinização após 1956. Contudo, os movimentos de direitos humanos na União Soviética foram em grande medida afectados pelo ambiente internacional na década de 1970, quando as normas se tornaram mais significativas nas relações bilaterais, e a ideologia dos direitos humanos começou a constituir a fonte de um desafio normativo a explicações puramente realistas baseadas no poder, interesse próprio e anarquia. A este respeito, o principal objectivo da perspectiva construtivista deste livro relativamente à internacionalização de normas e princípios é analisar as actividades de dissidência alimentadas pela ideia internacional dos direitos humanos na Rússia soviética, apesar da presença de mudanças políticas racionalistas, continuidades estatistas e impasses.
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