O tema que estamos debatendo tem óbvias coincidências tangenciais e até terminológicas ou conceituais, com algumas concepções ou teorias mais antigas, no campo da filosofia, da psicologia e até mesmo da estética. No entanto, trata-se de simples tangentes ou coincidências, pois no conceito da estrutura psicofísica da música a esfera de contato das questões especiais às quais essas concepções e teorias têm sido limitadas é ultrapassada. O mundo em que vivemos está cheio de idolatria. Todos nós testemunhamos o descrédito deliberado ou forçado do chamado celestial e é por isso que existe uma necessidade aguda de coisas belas, de uma educação musical. Podemos perceber o feio e o belo na música através das consequências causadas na ação e no comportamento de uma pessoa. Compreender a música é um ato de inteligência, deve ser feito desde a infância, a educação musical oferece uma chance extra de formar um caráter nobre. O mundo não pode melhorar se não for comunicado com o gosto da beleza (é difícil ser belo).