Embora a posição relativa das mulheres cubanas no local de trabalho e no acesso à educação, à saúde e ao trabalho profissional tenha melhorado muito desde o início da Revolução Cubana, os aspectos da vida social das mulheres, nomeadamente no agregado familiar, não sofreram alterações significativas. Na realidade, o machismo continua a ser um fator omnipresente que molda a vida quotidiana das mulheres na esfera doméstica. Esta publicação mostrará que ainda há um longo caminho a percorrer para que as intenções da Revolução, e em particular o artigo 44 da Constituição cubana, possam ser cumpridas. O artigo 44 estipula o direito da mulher à igualdade no lar, no trabalho, na saúde e nos benefícios do Estado. Apesar dos esforços contínuos da Revolução, o patriarcado, o sexismo e o machismo continuam a ser obstáculos na luta, vulgarmente conhecida como "la lucha", pela igualdade de género. Esta luta tem consequências políticas e económicas importantes para o futuro de Cuba.
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