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Diante das peculiaridades culturais, socioeconômicas e geográficas da comunidade quilombola do Pixaim (Piaçabuçu - AL), a Teoria do Cuidado Transcultural e a Etnoenfermagem surgiram como referencial teórico/metodológico mais adequado para atender ao objetivo de analisar as diversidades das concepções das mulheres desta comunidade sobre saúde/doença. Através da convivência da pesquisadora na comunidade durante cinco meses, foi possível identificar quanto a assistência profissional está distante dos aspectos culturais, deixando os cuidados preventivos e tratamento de doenças sob responsabilidade dos conhecimentos populares repassados de geração à geração. As enfermeiras devem compreender que as desigualdades/iniquidades sociais afetam o acesso aos serviços de saúde, por isto, estas mulheres assumem a responsabilidade e se tornam protagonistas na perpetuação do cuidar popular à sua saúde, da família e do grupo onde se inserem.