O cancro da mama teve em 2018 um registo de 2,088,849 novos casos a nível mundial e 626,679 mortes atribuídas à mesma doença. Em Portugal, os números de 2018 revelam que foram diagnosticados 58,199 novos casos, onde 6,974 casos eram referentes a este tipo de cancro. Os efeitos secundários dos tratamentos promovem uma desregulação do sistema nervoso autónomo e alterações na composição corporal. De forma a conseguir verificar tais efeitos, a literatura destaca dois métodos: i) a bioimpedância elétrica e ii) a variabilidade da frequência cardíaca. O presente trabalho teve como objetivos: i) verificar os efeitos de intervenções com programas de exercício físico no valor do ângulo de fase em sobreviventes de cancro, ii) verificar a existência de diferenças significativas entre grupos, tendo como referência o valor de 5,6º de ângulo de fase e iii) verificar a existência de relação entre o controlo autonómico cardíaco e os parâmetros funcionais. Valores mais altos no ângulo de fase sugerem maior integridade celular e um menor nível de edema. Parece existir uma relação entre níveis superiores de força nos membros inferiores e uma maior ativação parassimpática em repouso.