A adoção de práticas consideradas insalubres, vulnerabilizantes ou mesmo desviadas dos padrões sociais, tem conferido a determinados segmentos populacionais prioridades nas discussões sobre ações em saúde. Cada vez mais, grupos populacionais social e historicamente vulneráveis como a juventude, as mulheres e idosos, por adotar ou serem submetidos à práticas de risco e vulnerabilizantes, tem sido enfocados nos espaços de debate sobre a infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana - HIV. Essa infecção não respeita fronteiras políticas ou barreiras geográficas, raça/etnia, gênero ou condição socioeconômica. Tem sido hoje um dos mais importantes problemas de saúde pública mundial.