Este livro é uma tentativa de examinar o conhecimento comum e universitário na Argélia. Os estudos sobre a universidade argelina são escassos. Herdado da época colonial, o saber associado à Argélia não foi reconstituído de acordo com as mudanças epistémicas provocadas pelas rupturas históricas. Teremos de esperar décadas para examinar os saberes pós-independência? Será que os conhecimentos de que dispomos estão ligados a referentes culturais "desetnicizados"? A nossa pena está a reparar-se sacrificando a linguagem (que, aliás, é muito pobre) no altar do rigor (questionando a doxa dominante).