O presente livro problematiza a prática das narrativas populares (a partir da experiência da mestra griô Dona Sirley, da cidade de Pelotas, no Rio Grande do Sul - Brasil), enquanto um processo educativo e de resistência na atualidade. Partindo dos pressupostos metodológicos do estudo de caso, da observação participante e da entrevista narrativa, o estudo trabalha com a seguinte questão: a prática das narrativas populares, através de um sujeito específico, pode ser apreendida como processo educativo e de resistência? No contexto dessa discussão são utilizados autores como Walter Benjamin, Homi Bhabha e Pedrinho Guareschi, aproximando-os da perspectiva da Pedagogia Crítica de Peter McLaren e de Henry Giroux. Por fim, apresenta-se a prática da contação de histórias griô, como um processo educativo e de resistência nos marcos de uma Pedagogia da Fronteira.