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Nascido em 1526 pela mão de Babur, dominando Agra e Deli, o império mogol haveria de crescer paulatinamente nos dois séculos que se seguiram. A sua dimensão máxima foi alcançada em 1689, quando chegou a dominar Jinji, no extremo sul da Índia. Nesse preciso momento, o espaço político do império quase se confundia com a própria geografia física do subcontinente. O encontro entre portugueses e mogóis representava, à partida, uma improbabilidade. Mas a expansão dos últimos, sistemática desde o último terço do século XVI, transformou a improbabilidade em inevitabilidade. Como é que em Goa, capital…mehr

Produktbeschreibung
Nascido em 1526 pela mão de Babur, dominando Agra e Deli, o império mogol haveria de crescer paulatinamente nos dois séculos que se seguiram. A sua dimensão máxima foi alcançada em 1689, quando chegou a dominar Jinji, no extremo sul da Índia. Nesse preciso momento, o espaço político do império quase se confundia com a própria geografia física do subcontinente. O encontro entre portugueses e mogóis representava, à partida, uma improbabilidade. Mas a expansão dos últimos, sistemática desde o último terço do século XVI, transformou a improbabilidade em inevitabilidade. Como é que em Goa, capital do Estado da Índia, se encarou tal fenómeno? Como é que, entre ca. 1570-1640, os portugueses lidaram com a avassaladora progressão do império mogol para sul e em direcção ao mar? É este o ponto nevrálgico da presente obra: esmiuçar o modo como o Firangistan enfrentou o alargamento do Hindustan, estudar como se estabeleceu, imaginou e evoluiu a fronteira entre ambos. Escorado num significativo conjunto de fontes da época, este livro constitui uma sólida investigação acerca das inesperadas relações de vizinhança entre mogóis e portugueses, no quadro das questões específicas que os estudos sobre a fronteira consagraram.
Autorenporträt
Jorge Flores (n. 1964) é Doutor em História pela Universidade Nova de Lisboa e Agregado pela mesma Universidade. Iniciou a sua docência universitária na Universidade de Macau e ocupa actualmente a Cátedra Vasco da Gama do Instituto Universitário Europeu, Florença (Itália), tendo sido anteriormente professor associado na Universidade de Brown (Providence, Rhode Island, EUA). Especializou-se na história do império asiático português, devotando particular atenção à Ásia do Sul e às interacções socio-culturais entre a Europa e a Ásia na época moderna. Além de artigos publicados em revistas nacionais e internacionais e de capítulos incluídos em obras colectivas, é autor de Os Portugueses e o Mar de Ceilão: trato, diplomacia e guerra, 1498-1543 (1998); Os Olhos do rei. Desenhos e descrições portuguesas de Ceilão (1624, 1638) (2000); A Taprobana e a Ponte de Rama. Estudos sobre os Portugueses em Ceilão e na Índia do Sul (2004); ed. (com Nuno Vassallo e Silva), Goa e o Grão Mogol (2004); ed., Re-exploring the Links. History and Constructed Histories between Portugal and Sri Lanka (2007); ed. (com Rudi Matthee), Portugal, the Persian Gulf and Safavid Persia (2011). É desde 2006 um dos editores da série "Maritime Asia", publicada pela Harrassowitz Verlag.