A assistência obstétrica no Brasil constitui-se em problema amplamente discutido, pelos índices absurdos de cesarianas e desrespeito a normas éticas, legais e recomendações de organismos internacionais e nacionais relativos à assistência no ciclo gravídico-puerperal. Neste livro destaca-se que não há explicação científica para o aumento abusivo de cesárea e que há influência na realização de cesarianas o perfil sócio-demográfico de mulheres com classe social mais elevada. Assim, são necessárias ações e intervenções que minimizem a realização de cesáreas sem indicação obstétrica, sugerindo-se maior inserção de enfermeiros obstetras na condução do trabalho de parto, permitir a participação ativa da mulher, cumprindo as diretrizes nacionais e internacionais, no foco da humanização da assistência obstétrica.