A tomada de consciência por uma identidade nacional no início do século XX torna-se uma força motivadora em que se interpreta, pela primeira vez na história brasileira, o que se pode validar como uma autêntica arquitetura nacional. Isso acontece em um momento em que o Brasil encontra-se envolvido em meio a diversas correntes conservadoras e progressivas, contudo havia em todas elas a mesma aspiração de que ser moderno é ser nacionalista. Neste contexto surge uma produção arquitetônica conhecida como ¿Estilo Neocolonial¿ gestada a partir de uma campanha que se inicia na segunda década do século XX. É neste contexto de representações simbólicas que o neocolonial é interpretado e contextualizado, pelo seu caráter de vocação nacionalista e preservacionista, mas que constitui numa interpretação ambígua, cujos referenciais são postos de lado pelo surgimento da arquitetura moderna, contra a qual ele travou uma batalha perdida na disputa pela legitimidade da arquitetura na cultura brasileira.