Em 1979, Roberto Schwarz ousou rever o jogo de contas armado pelo crítico Antonio Candido na análise profunda e sutil de um Brasil oitocentista e dos desencontros que a norma apresentava em relação ao organismo social de então, no Rio de Janeiro de Dom João VI. Era uma vez, no tempo do rei, a figura de um major que botava medo a qualquer paletó, materialização da ordem, e um Leonardo Filho, de sobrenome desordem, que, afeito aos solavancos da vida, contra leis e mandamentos, sem maior esforço,terminava um capítulo com cinco heranças nas mãos. Este ensaio, entre a teoria do direito e a literatura, a norma e a ficção, procura investigar as repercussões daquela malandragem oitocentista para os dias atuais, dentro e fora do texto.
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