A opção por estudar a memória dos moradores da cidade de Nova Iorque se constitui como tema desse livro. O período em questão se situa na segunda metade do século XX e focaliza instantes decisivos da história política do Maranhão. Momento este permeado por contradições caracterizadas, de um lado, pela ideia de desenvolvimento e progresso do Estado com a construção da Hidroelétrica da Boa Esperança e, de outro, pela destruição/reconstrução da cidade. Na senda desses acontecimentos o eixo das questões é direcionado para a construção retórica do projeto chamado Maranhão Novo, que engendrou um tipo de euforia a ser pensada como experiência histórica, ao mesmo tempo como forma de representação do discurso desenvolvimentista.