Através de uma reestruturação da organização global do trabalho, verifica-se atualmente uma crescente subsunção do trabalho ao capital.São destacadas as diferenças na utilização das novas tecnologias pelos países, bem como os factores económicos, políticos e sociais que explicam o crescimento dos empregos precários e de baixa qualidade.A gestão da informação e dos dados é a nova mercadoria do mundo atual e as plataformas digitais são os novos modelos de negócio das grandes empresas que as organizações internacionais denunciam pela exploração do trabalho.Esta situação revela o surgimento de empresas de tecnologias de informação no nosso país, onde os seus trabalhadores são privados de um seguro laboral básico. Perante isto, propõem-se alternativas com base nos contributos de técnicos uruguaios e faz-se uma reflexão crítica, apontando os excessos que podem ser cometidos e os desafios que se colocam nesta matéria.