A presente pesquisa analisa o fenômeno da variação linguística envolvendo os pronomes nós e a gente, à luz das teorias gramaticais, linguísticas e do fenômeno da gramaticalização e de estudos sobre o funcionalismo. Vimos que a maioria das gramáticas normativas não trazem estudos acerca da variação, no mínimo trazem um trecho destacando que o a gente é representante da língua coloquial. O corpus analisado é composto de trechos retirados de artigos de opinião, carta do leitor, entrevista e propaganda, retirados de revistas e jornais de circulação nacional e local, nos quais analisamos a ocorrência da variação na modalidade escrita. Analisamos também três edições de um jornal televisionado nacional e de um jornal local, a fim de observarmos o uso do nós e do a gente na modalidade oral. Como se observa, o falante tende a usar a forma padrão na modalidade escrita, por outro lado na oralidade é comum o uso da variação. Portanto, pretendemos verificar como essas formas se apresentam em gêneros orais e escritos.
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