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A avaliação do "auxílio administrativo" das autoridades tradicionais junto aos órgãos locais do Estado moçambicano precisa considerar o atual contexto de descentralização política e/ou administrativa, o paradigma da governação descentralizada e democrática e a fragilidade material e de recursos humanos da máquina pública no oferecimento de serviços. Ao avaliarmos esse processo, a partir da legislação vigente em Moçambique, procuramos evidenciar os problemas e desafios que ele expõe, confrontando as ameaças dessa relação para a consolidação da administração pública quanto a aspectos de…mehr

Produktbeschreibung
A avaliação do "auxílio administrativo" das autoridades tradicionais junto aos órgãos locais do Estado moçambicano precisa considerar o atual contexto de descentralização política e/ou administrativa, o paradigma da governação descentralizada e democrática e a fragilidade material e de recursos humanos da máquina pública no oferecimento de serviços. Ao avaliarmos esse processo, a partir da legislação vigente em Moçambique, procuramos evidenciar os problemas e desafios que ele expõe, confrontando as ameaças dessa relação para a consolidação da administração pública quanto a aspectos de racionalização, impessoalidade, especialização e clareza das regras e funções, conforme defendido por Max Weber. Ao mesmo tempo, por uma sugestão descolonial, pensar as possibilidades de reconhecimento/parceria entre o Estado moçambicano e a atuação "administrativa" de autoridades comunitárias e tradicionais, entendendo que a solução do impasse, aqui debatido, depende do modo como ele é avaliado pornossas ferramentas de conhecimento que tornam credíveis ou incredíveis as experiências do mundo social.
Autorenporträt
Possui licenciatura em História pela Universidade Federal de Ouro Preto (2007). Especialização em Culturas Políticas e História pela Universidade Federal de Minas Gerais (2013). Mestre em sociologia pela Universidade Federal de Pernambuco (2017).