As crianças e adolescentes debilitados pela doença e afastados do convívio escolar (amigos, colegas, professores e outros) possuem dificuldades, no seu retorno, em manter o vínculo com a escola, principalmente quando estiveram imersos no ambiente hospitalar por um longo tempo. Importante salientar que a medida de tempo para o aluno-paciente não é a mesma do cotidiano de quem esta fora do hospital. A vida passa de forma lenta para aquele que está alijado do convívio social. Uma semana, quinze dias, um mês, meses? Não se pode dizer qual a medida, ela é definida pelo sentimento de exclusão de quem está no hospital. A intensidade do tempo para o aluno paciente é percebida de forma diferente, pois ele perde o contato com seu cotidiano, abandonado e muitas vezes devido à gravidade da sua doença as visitas são restritas.